
A polícia negociava a rendição de Gouveia desde 8h30. Inicialmente, as equipes mantinham contato com Gouveia por telefone. No período da tarde, a negociação passou a ser visual. Por volta das 16h50, a polícia entrou no sobrado onde o atirador mora na Rua Castro Alves. O Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) participou da negociação.
A polícia foi acionada e, ao chegar no local, encontrou o oficial de justiça Marcelo Ribeiro de Barros, de 49 anos, uma psicóloga, de 45, e um enfermeiro, de 37, caídos no chão. Os feridos foram socorridos e encaminhados ao Pronto Socorro do Hospital do Servidor Público Municipal. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, eles estão em estado estável.
As vítimas foram baleadas no corredor de acesso ao imóvel e correram para fora depois dos disparos. Gouveia teria baleado as vítimas com uma pistola 9 milímetros, atingindo o enfermeiro no rosto. O oficial levou um tiro no peito e a psicóloga foi alvejada de raspão no ombro.
De acordo com a mãe do suspeito, que acompanhou as negociações no local, o filho tem problemas psiquiátricos e mantinha armas em casa.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou que o oficial trabalha no Fórum João Mendes Júnior e estava cumprindo um mandado. Não foram fornecidos detalhes do processo, por se tratar de ação que corre na Vara de Família, em segredo de Justiça. O TJ-SP informou que secretários da Secretaria da Presidência e da Secretaria da Saúde do tribunal estão acompanhando a situação do servidor.
D.F.
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