"Com o apoio do Governo, da Sesap (Secretaria de Estado da Saúde Pública), e prefeituras, estamos concretizando a regionalização do SAMU", disse o coordenador do SAMU metropolitano, Luiz Roberto. A regionalização tem o objetivo de dar mais agilidade aos chamados de urgência e se dá pela construção de bases descentralizadas nos municípios, que servem de abrigo para ambulâncias e profissionais que atuam no serviço de urgência. Além desta, serão entregues mais três bases nas cidades de Areia Branca, Lajes e Pau Dos Ferros ainda este ano.
As bases estarão em plena operação até a primeira quinzena de 2013, por dia, ficarão em alerta 24h nas unidades com suporte básico uma equipe composta por técnico de enfermagem e condutor, para compor uma escala em cada base são necessários 06 técnicos e 06 condutores.
Em Pau dos Ferros, que contará com uma unidade de suporte avançado, a equipe será composta por 06 enfermeiros, 06 médicos e 06 condutores que revezarão em sistemas de escalas, garantindo a cobertura em tempo integral. Lá haverá uma viatura equipada com um equipamento chamado autopulse, uma inovação para a região Nordeste do Brasil, atualmente oferecido pelo serviço de Urgência apenas do estado da Bahia e possibilita uma massagem cardíaca automática.
“As bases atenderão chamados dentro da cidade, mas por ter também o perfil de SAMU de rodovias, a equipe também estará apta para atender chamados de colisões nas BRs e RNs próximas”, disse a coordenadora de enfermagem do SAMU, Cecília Carla.A enfermeira explica que no caso de acidentes com múltiplas vítimas ou de grande gravidade as bases poderão prestar atendimento, mas ressalta: “As bases não irão substituir os serviços de urgência e emergência dos hospitais e UPAS de cada município, pois esses serviços são de responsabilidade de cada prefeitura e não do SAMU”, explica Cecília.
Os prédios foram cedidos pelas prefeituras de cada cidade e as equipes foram formadas a partir do quadro de funcionários das secretarias de saúde municipais.
O Governo do RN arcou com o treinamento das equipes através da Secretaria de Estado da Saúde Pública. O treinamento foi realizado em 15 dias com uma carga horária de 120 horas/aula. Também é de responsabilidade do Governo Estadual o custo com ambulâncias, medicação, equipamentos, fardamentos, comunicação via rádios, abastecimentos dos veículos, treinamentos e o contrato com os médicos.
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