segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Chefes do crime organizado de SP podem ser enviados para Mossoró

Alguns chefes do crime organizado de São Paulo poderão ser transferidos para o Presídio Federal de Segurança Máxima de Mossoró-RN. A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, se reuniu com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e sugeriu o estabelecimento de uma ação conjunta dos Governos Federal e estadual para combater o crime organizado no Estado paulista. Apesar disso, o juiz corregedor do Presídio Federal de Mossoró, Walter Nunes, afirma que nenhum pedido de protocolo foi enviado até a última semana. De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal no RN, pelo menos 77 detentos estão albergados atualmente na unidade. 

A União ofereceu ajuda do Setor de Inteligência da Polícia Federal, bem como disponibilizou vagas na unidade prisional de segurança máxima em Mossoró, para isolar os criminosos e impedir a comunicação entre eles. O acordo entre os chefes de Estado foi selado na última quinta-feira (1), por telefone. Na próxima semana, está previsto o encontro de membros da cúpula da segurança paulista com representantes do Governo Federal para traçar o cronograma de ações com vistas à transferência dos presos.

O Presídio

O Presídio Federal de Mossoró foi inaugurado em julho de 2009. Foi a última unidade de segurança máxima construída pelo Governo Federal a ficar pronta e é a única do Nordeste com os moldes de operacionalização de "Super Segurança". A unidade penitenciária tem capacidade para 208 presos, mas nunca abrigou a capacidade máxima. O atual corregedor do presídio é o juiz federal Walter Nunes.

Em Mossoró, já foram abrigados traficantes de alta periculosidade que comandavam o comércio de drogas no Rio de Janeiro, como Fernandinho "Beira Mar". Além dele, os também cariocas Fabiano Atanázio, o FB, e Luís Cláudio Corrêa, mais conhecido como Claudinho CL, deram entrada na unidade prisional federal.

Em Mossoró, estão albergados homens ligados ao Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, além de integrantes da facção carioca Amigos dos Amigos (ADA) e do Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo. Recentemente, o presídio abrigou o contraventor Carlinhos Cachoeira.


DN Oline

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